A história é uma boa ciência, pena que mal contada

Pedra de Roseta

Em 30 AC, Otávio Augusto derrotou Marco Antônio, com isso, Cleópatra apaixonada por Marco Antônio rompe com Roma e chega ao fim o que foi conhecido por Egito Romano.

O Egito Romano por quase 400 anos foi o principal fornecedor de alimento do império romano. Diante disso, é racional dizer que tanto o idioma quanto a escrita egípcia eram conhecidos por romanos.

Sendo Roma um império que registrou quase tudo de sua história, o que nos fez conhecer tanto dele, é razoável pensar que a língua e a escrita egípcia tenha sido também guardada em registros em Roma.

Longe do que podemos pensar, diante dos relatos históricos, isso não ocorreu, pois segundo historiadores a escrita egípcia só foi revelada em 1799 com o avanço de Napoleão no Egito e com a descoberta da “Pedra de Roseta.

É nesse ponto que gero a dúvida acerca da Ciência História.

Com o tempo, vemos erros, vazios, lacunas e contradições na história, e em alguns pontos, até inverdades.

Na atualidade vemos a imprensa, o jornalismo cometendo os mesmos erros, que talvez, por interesses de época, os historiadores optaram por ser falhos com sua ciência.

A Pedra de Roseta leva esse nome por conta da cidade onde foi descoberta, nela continha um relato transcrito em três línguas, hieróglifos, demótico e o grego. O conhecimento corrente do grego possibilitou a tradução do egípcio e o entendimento de construção da escrita.

Acredito que devamos criar uma nova ciência, a “ReHistória”, para que possamos saber o que é realmente história e o que é apenas “narrativas de interesses”.

Por José Ribas Woitschach