País representa um mercado consumidor importante de jogos eletrônicos
Dá para ser milionário jogando videogame? A resposta é sim. E o Brasil tem sido um país cada vez promissor neste sentido. Por aqui, em 2019, Nobru, Forbes 30 Under 30 2021, tornou-se campeão mundial do jogo Free Fire e, o acúmulo de prêmios mais os negócios e investimentos do atleta já ultrapassam a casa do milhão mensal.
Ontem, (10), ocorreu uma final importante de uma das fases da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), mesma modalidade onde Nobru se consagrou. A premiação total em 2022 da LBFF deve ultrapassar R$ 2 milhões e o crescimento desse valor tem sido considerável nos últimos anos. Mundialmente, o campeonato que já distribuiu o maior prêmio é o mundial de Dota 2 que, só no ano passado, pagou o equivalente a R$ 90 milhões somente em prêmios.
Atualmente, o Brasil representa um mercado consumidor importante de jogos eletrônicos. De acordo com a NewZoo, por exemplo, o país foi a terceira maior audiência do Campeonato de League of Legends e está no TOP 10 do maior número de telespectadores dos games eletrônicos. Em 2019, somente a indústria de e-sports teve receita de US$ 1 bilhão, e a estimativa é de que, até 2024, esse valor anual seja de US$ 1,6 bilhão.
Com mais de 150 milhões de jogadores ativos e uma audiência relevante no Brasil, inclusive com a formação de campeões mundiais como o Nobru, o Free Fire, que tem a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), já é um dos maiores games do mundo e seu torneio distribuirá, hoje (10), R$ 745 mil somente na primeira rodada. Em todo ano, a estimativa é ultrapassar R$ 2 milhões em prêmios.
Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL)
O CBLOL, um dos mais tradicionais torneios de e-sports do Brasil, paga mais de R$ 1 milhão em prêmios ao ano, com temporadas que podem passar de R$ 400 mil. No mundo, o League of Legends, jogo de propriedade da Riot Games, possui mais de 180 milhões de jogadores.
No ano passado, o Brasil respondeu por 38% dos aproximados R$ 16 milhões em prêmios pagos pelo Six Invitational, campeonato mundial do Rainbow Six: Siege. Essa marca, em especial, já foi a maior alcançada por equipes brasileiras em cenários competitivos.
O circuito brasileiro de Counter Strike distribuiu, no ano passado, uma premiação total de R$ 200 mil com seis campeonatos que ocorrer entre abril e dezembro. Grande parte do prêmio fica concentrado ao CBC Finals.
Por Forbes Brasil