Apenas nos três primeiros meses do ano, foram mais de 2,6 mil procedimentos realizados
Após dois anos com as cirurgias eletivas – aquelas que não são de urgência e emergência – em queda por causa dos casos de Covid-19, Campo Grande começa a recuperar o ritmo e hospitais retomam os procedimentos, se aproximando dos números apresentados antes da pandemia por Covid-19. Essa ampliação no total de procedimentos realizados neste ano é resultado da ampliação de contratos com hospitais e realização de mutirões pela Prefeitura.
O aumento na oferta dos serviços realizados garante a possibilidade de haver mais de um local especializado em determinado procedimento, o que resulta em celeridade no atendimento e redução da fila de espera.
Somente nos três primeiros meses do ano, foram mais de 2,6 mil procedimentos realizados, sendo que os mais comuns são cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e de ortopedia. Neste momento, todos os hospitais que prestam serviço ao SUS em Campo Grande já retornaram com estes procedimentos eletivos.
Com os primeiros casos de Covid-19 na Capital, todos os procedimentos eletivos foram temporariamente suspensos, visando garantir o atendimento de pacientes que viessem a precisar de leitos, além de evitar a ocupação destes por pessoas que se aumentasse os riscos de contaminação por estarem em ambiente hospitalar e com a saúde fragilizada pelo procedimento.
Em janeiro deste ano, mesmo com uma crescente nos novos casos de infecção pelo coronavírus, foram 786 cirurgias realizadas, já sendo um número 32% superior que no ano passado. No mês de fevereiro foi possível notar outro salto, desta vez de 15% em relação ao mês anterior.
Enquanto em fevereiro foram realizadas 905 cirurgias eletivas, no mês passado foram mais 920 pessoas que passaram por procedimentos cirúrgicos, resultando em uma melhora na qualidade de vida.
“Estamos retornando, em alguns locais de forma mais lenta, mas outros já estão realizando 100% dos procedimentos e com agendas completas”, comemora o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Ele ainda completa sobre quais são as medidas para que haja mais celeridade nestes procedimentos. “No mês passado tivemos três mutirões para triagem de pacientes que aguardam por cirurgia, um exclusivamente cirurgia geral pediátrica, outro para adultos e um terceiro de urologia, foram quase 400 agendamentos em apenas três dias”.
Dentre as pactuações feitas, o hospital do Pênfigo, por exemplo, passou a ofertar 240 cirurgias eletivas por mês a quem aguarda na fila de espera. São procedimentos de Trauma Ortopédico Eletivo (TOE) e cirurgias do aparelho digestivo.
Por PMCG