Clássico da Semana

Ele Está de Volta

Em 2014, Adolf Hitler acorda no terreno onde ficava seu antigo bunker em Berlim, sem saber o que aconteceu após o ano de 1945. Desabrigado e desamparado, Hitler interpreta tudo o que vê em 2014 a partir de uma perspectiva nazi e, apesar de toda a gente reconhecê-lo, ninguém acredita que ele é o próprio Hitler e sim um comediante, ou um ator de método. Como resultado, os seus vídeos violentos tornam-se um enorme sucesso no YouTube e Hitler alcança o status de celebridade moderna como um artista, onde tira proveito da situação e usa a sua popularidade para voltar à política. (Sinopse Wikipédia)

O filme, em 2015, já fazia um alerta acerca da predileção popular pelo autoritarismo incentivado nas redes sociais. Exibido pela Netflix em 2016 essa tendência, assim como o filme, chegou no Brasil, já sendo percebida antes desde 2010 com o acirramento dos posicionamentos nas redes sociais.
O filme coloca muito bem, na forma de comédia, e denuncia a mudança de de temperamento e direcionamento ético e político da sociedade que se distanciou dos resultados históricos do autoritarismo sentido no mundo na forma de guerra e destruição.

Para o fã de cinema, este filme dá a tônica de um movimento e mostra como essa arte aponta as contradições do mundo real. O “a arte imita a vida” fica muito claro quando vemos o “Ele está de volta”, e aqui no Brasil, pelo jeito vai além, “a vida imita a arte”.

Filme imperdível, principalmente para aqueles que hoje acreditam na existência de salvadores da pátria e heróis descompromissados.

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