Clássico da Semana

O Dilema das Redes

O foco do filme é explicitar a manipulação sofrida pelos usuários das redes sociais com o objetivo de propiciar ganhos financeiros às empresas. Para isso, as redes usam técnicas do capitalismo de vigilância e da mineração de dados. O filme discute como cada elemento do design das redes pretende nutrir o vício do usuário, o uso para influenciar a política, o impacto na saúde mental (incluindo a saúde mental de adolescentes e o aumento das taxas de suicídio entre eles) e seu papel na disseminação de teorias da conspiração e na ajuda a grupos como os terra-planistas e supremacistas brancos.

O filme conta com uma série de entrevistas ex-funcionários das principais redes sociais e professores acadêmicos. Como o ex-especialista em ética de design do Google e co-fundador do Center for Humane Technology, Tristan Harris; o co-fundador do Center for Humane Technology Aza Raskin; o co-fundador do Asana e co-criador do botão like do Facebook Justin Rosenstein; o professor da Universidade de Harvard Shoshana Zuboff; o ex-presidente do Pinterest Tim Kendall; a diretora de pesquisa de políticas da AI Now, Rashida Richardson; o diretor de pesquisa da Yonder Renee DiResta; a diretora do programa de bolsa de estudos da Universidade de Stanford, Anna Lembke; e o pioneiro da realidade virtual Jaron Lanier. As entrevistas são ilustradas por dramatizações protagonizadas por Skyler Gisondo, Kara Hayward e Vincent Kartheiser, que contam a história do vício de um adolescente nas redes sociais.

The Social Dilemma estreou no Festival de Cinema de Sundance de 2020 e foi lançado na Netflix em 9 de setembro de 2020. (Sinopse Wikipédia)

Um documentário, formato de cinema que hoje ganha cada dia mais público em todo o mundo, “O dilema das redes” (original The Social Dilemma) trás, dos já premiados “Perseguindo o Gelo” e “Em Busca dos Corais”, Jeff Orlowski como diretor.

Num documentário polêmico, arrebanha verdadeiros magos que ajudaram grande nomes do “Vale do Silício” para contar a história de como ele conseguiram transformar a internet e as redes sociais numa máquina de fazer dinheiro chegando próximo ao criminoso.

Jeff orienta o documentário em um grave alerta para a sociedade e propõe que novas regras e leis tenham que ser criadas para balizar as atividades nas World Wide Web sem retirar direitos dos cidadãos do mundo.

Dá um panorama claro de como Facebook “sequestrou” mentes e corações junto com outras redes em todo o mundo.

Esse filme, ganhando destaque num canal tão popular como o Netflix, aponta que, num mundo cheio de “evoluções”, documentários serão uma da opções de diversão, entretenimento e informação que cairá no gosto de todos.