Um Morto Muito Louco

Dois grandes amigos, Larry Wilson e Richard Parker, trabalham para Bernie Lomax em uma companhia de seguros. Ao fazer um trabalho extra no fim de semana, eles descobrem uma fraude de US$ 2 milhões. Na segunda-feira vão até Lomax, que após ouvir a explicação deles, demonstra uma enorme gratidão e os convida para ir até sua casa de praia, onde conversarão com mais calma sobre o assunto, que até lá deve ficar em total sigilo. (sinopse Google)

Falar desse filme, hoje, é trazer minha juventude de volta. Mas também, é entender o que Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno falava do entretenimento como forma de moldar e até corromper mentes sem que elas percebam. A proposta de diversão do filme esconde o que nele realmente existe de pior: a aceitação da corrupção de terceiros, que, na verdade, o terceiro é você.

Gerações foram corrompidas nos seus princípios mais profundos com o entretenimento, inicialmente, sem muita frequência, pelo cinema, já que ir ao cinema era um luxo que as famílias trabalhadoras não podiam pagar. Depois pela televisão, entre uma ou outra notícia menos desfavorável dos telejornais, que se intitulam imprensa, e depois do riso fácil da corrupção engraçada dos filmes, novelas e séries.

Falar sobre o filme em si é perda de tempo, não serve para muita coisa. Pessoas com menos capacidade intelectual deveriam ser proibidas de assistir esses filmes. Nada tenho a falar do diretor ou quiçá saber quem ele é, mesmo que no futuro ele venha a fazer algo que preste. Por isso, hoje, eu lanço o carimbo “Lixo Cinematográfico”.