SPPM promove palestra sobre violência contra mulher

Foto SECIC

Objetivo do projeto é discutir temas como violência contra mulher, questões raciais e cyberbullying

Como mais uma das ações da campanha de 16 dias de ativismo pelo fim da Violência contra as Mulheres, a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM) participou da programação do fechamento da disciplina, intitulada ‘Jovens revolucionários’ na Escola Estadual João Carlos Flores.

Uma das atividades da disciplina foi a apresentação de trabalhos culturais de livre escolha dos alunos, dentro dos temas propostos. Mariana Medeiros advogada e assessora técnica da SPPM, levou a campanha dos 16 dias de ativismo para o fechamento da disciplina, por meio de folhetos que apresentam o ciclo da violência e uma pequena palestra sobre todos os tipos de violência contra mulher. A Lei n° 14.164/21 institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, por isso é muito importante que atos como estes sejam contemplados pelas escolas. 

Larissa Karina do terceiro ano do ensino médio, da escola João Carlos flores, relata que o protagonismo dos alunos em assuntos sociais é importante. “Quando a gente tem esses projetos de culminância em que podemos apresentar e expor o nosso trabalho para outros alunos, acabamos comentando com os pais e falamos da importância. Aprender sobre violência doméstica, é significativo, porque nós filhos e parentes de mulheres que estão em casa e sofrem violência doméstica, conseguimos identificar e passar essa mensagem que muita gente não sabe.”

A professora de sociologia que está coordenando o projeto Natáli Bozzano Nunes explica que por meio das atividades os alunos podem entender as consequências das macros e micros violências. “Primeiro eles precisam compreender a estrutura social do patriarcado e a partir disso eles podem ser agentes de transformação, são eles que perpassam as informações para a família. A partir dessa ideia de jovens revolucionários nós pensamos em trazer estas pautas sociais, as questões raciais, a questão da violência contra mulher, para que eles saibam que são de fato importantes nas transformações históricas do mundo.”

Por Bel Manvailer/SECIC, sob supervisão de Jaqueline Hahn Tente – GovMS