É o que indicam os dados extraídos do Data Sebrae com informações da Receita Federal do Brasil
O número de empresas abertas voltou a crescer em Campo Grande. Se em março de 2020, no início do período crítico da pandemia, haviam 103.129 empresas constituídas, o número atingiu 111.508 estabelecimentos em novembro de 2021 e, agora, saltou para 121.502 empresas. Um crescimento de 17,82% no período e de 8,96% nos últimos 12 meses.
Por este motivo Campo Grande viu sua participação do quantitativo total de empresas abertas no Estado saltar de 41,43% para 41,50%, entre julho e novembro. O Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 292.795 empresas ativas. A maior parte das empresas de Campo Grande se caracterizam como micro e pequenas empresas, demonstrando o espírito empreendedor do campo-grandense. Somente 6,24% se enquadram como de médio e grande porte.
Esse aumento reflete diretamente na geração de emprego. No acumulado de 2022 foram gerados 13.261 empregos formais, sendo mais de 8 mil apenas no setor de serviços. No comércio, 2.925 novos postos de trabalho foram gerados. Indústria e construção, por exemplo, criaram juntos 2.033 novos empregos.
Com isso, em outubro de 2022, o estoque de empregos formais em Campo Grande atingiu 224,8 mil trabalhadores com carteira assinada, 82,02% desses empregos concentrados no setor de serviços (incluindo comércio). O peso da indústria era de 10,23% e da construção, 5,99%. A agropecuária, com 3,9 mil empregos formais, representava apenas 1,76% dos empregos formais campo-grandenses.
“O número maior de empresas constituídas e a terceira menor taxa de desocupação entre as capitais só vêm demonstrar a força que Campo Grande tem para a economia do nosso estado. Estamos entrando em um período ainda mais favorável, onde o consumo é impulsionado pelas comemorações de fim de ano, o que deverá injetar cerca de R$ 300 milhões no comércio varejista local”, disse o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Divulgado na última semana, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) de Campo Grande atingiu neste mês de novembro inéditos 143,4 pontos, o maior da série histórica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acompanhando o que ocorreu nacionalmente.
Em outra pesquisa, a PNAD/Contínua (3º trimestre/2022) divulgada pelo IBGE, foi observado que Campo Grande situa-se em terceiro lugar entre as 27 capitais com menor índice de desemprego, com taxa de 5,1%, muito abaixo da média nacional de 8,7%. Do segundo para o terceiro trimestre, 6 mil pessoas deixaram de fazer parte do contingente de desocupação da Capital, passando de 31 mil para 25 mil pessoas. A expectativa é que este número continue caindo com o início das contratações temporárias de fim de ano.
O setor de serviços avançou 11,6% no acumulado de 2021 e é responsável por 71,91% da economia municipal e 54,60% na economia estadual. Já as atividades comerciais registraram crescimento de 11,5%, mesmo sendo estes os segmentos mais impactados pela pandemia.
Esses resultados também levaram para uma expectativa de melhora no Município de Campo Grande, que deve crescer entre 4,0% e 5,0% em termos reais. O aumento deste índice em relação aos 2,5% estimados no início do ano está em linha com o avanço das estimativas nacionais e com os subsequentes dados mensais positivos apresentados ao longo de 2022.
Já em relação a Mato Grosso do Sul, estimativas de consultorias brasileiras apontam para um crescimento do PIB de 4,6% em 2022, puxado pelo bom desempenho do agronegócio e indústrias de celulose. Como comparação, a média nacional projetada é de 2,81%.
A atividade econômica do Estado do Mato Grosso do Sul é bastante impactada pelo Município de Campo Grande, já que o PIB de Campo Grande é responsável por quase 1/3 da economia estadual. Considerando apenas os setores de comércio e serviços, a participação chega a 40%.
Acesse boletim completo aqui: https://www.campogrande.ms.gov.br/sidagro/artigos/boletins-economico-de-campo-grande/
Por PMCG