Gilvano Bronzoni destacou a postura da Câmara de Vereadores que tem atuado para resolver impasse entre a Prefeitura e a categoria
Presidente-eleito da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Professores), o professor Gilvano Kunzler Bronzoni utilizou a Tribuna, na sessão desta quinta-feira (08) e voltou a reforçar o pedido de valorização dos profissionais da educação. Ele também destacou a postura da Câmara de Vereadores, que tem atuado para intermediar e resolver impasse entre a Prefeitura e a categoria, que pleiteia reajuste de 10,39%.
“A Câmara está tratando com seriedade a valorização da educação em Campo Grande. A ACP tem que vir a público quando o poder público erra. Mas, quando acerta, não temos problema algum em reconhecer e parabenizar: a postura dos 29 vereadores, sob a liderança do presidente Carlão, neste momento, que entende não ser apenas uma discussão momentânea do piso em Campo Grande”, disse.
Mais uma vez, os profissionais da educação acompanharam a sessão para pedir apoio dos vereadores. A lei 6.796/22 foi aprovada em março deste ano, porém, ainda não foi cumprida pela Prefeitura. Assim, os professores da Rede Municipal entraram em greve no último dia 4. O movimento foi suspenso por decisão judicial nesta quarta-feira.
“Fomos muito bem recebidos aqui na Câmara. Fato esse que foi um dos fatores condicionantes para que nós, em assembleia geral, decidíssemos cumprir parcialmente a decisão judicial. O professor é cumpridor de lei. Paramos a greve, mas faremos nova paralisação na segunda-feira. Não vamos aceitar qualquer política que não seja a valorização da educação”, continuou.
A correção salarial deveria ser aplicada de forma escalonada: 5,03% em abril (já cumprido), 10,39% em novembro e 4,78% em dezembro. A Prefeitura alega que a concessão do reajuste vai ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), e ofereceu à categoria aumento de 4,38% e auxílio alimentação de R$ 400. Os vereadores já assinaram um Manifesto de Apoio aos profissionais e uma reunião deve ser agendada com os representantes da categoria.
Por Jeozadaque Garcia – CMCG