CLÁSSICO DA SEMANA

Ex-prostituta se envolve em um caso de amor obsessivo com o senhorio de uma propriedade onde ela trabalha como criada. O que começa como uma diversão inconsequente, transforma-se em uma paixão que ultrapassa limites. (sinopse Google)
Filme apresentado no Brasil como sendo um título pornográfico, “O Império dos Sentidos“, longe de ser um “pornô”, se assemelha mais ao drama erótico “O Último Tango em Paris”, com Marlon Brando. Nos dois casos, o representado foi uma situação de comportamento sexual que extrapola o senso comum, indo ao extremo na prática. Vale ressaltar que “O Império dos Sentidos” acrescentava práticas da cultura japonesa que não havia referência no Brasil e que, por ignorância dos órgãos responsáveis à época, da ditadura militar, o classificaram como pornográfico.
A foto é da capa original de sua estreia que ocorreu na Dinamarca e depois em Paris, tendo sido produzidas outras ao redor do mundo. A brasileira apresentava a foto dos protagonistas em uma das cenas do filme.
O que tem de espetacular nesse filme, fora a brilhante atuação dos protagonistas, é a direção rígida e metódica do grande Nagisa Oshima. Diretor Produtor e Roteiristas, possui diversos títulos em seu currículo e hoje fazem parte da lista dos filmes mais Cult da história cinematográfica.
Nagisa Oshima assina também, com uma direção densa, irretocável, Furyo, Em Nome da Honra, que conta com nada menos que David Bowie como protagonista. Outros títulos desse fabuloso diretor, que indico para assistir são: O Enforcamento (1968); Juventude Desenfreada (1960); Tabu (1999) e Violência ao Meio-dia (1966).

Por José Ribas Woitschach

Seja o primeiro a comentar em "CLÁSSICO DA SEMANA"

Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.


*


Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.