Prefeitura forma profissionais capacitados para detecção e resposta de problemas em saúde pública

Nova turma formada pela SESAU. Divulgação PMCG

Foram mais de 200 horas de curso com oficinas e atividades de campo diretamente no local de serviço

Foi concluída em Campo Grande, no último dia 08 de dezembro, a primeira turma do treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços Públicos do Sistema Único de Saúde (EpiSUS fundamental), dobrando, assim, o número de profissionais da área capacitados para detecção e reposta rápida de problemas de saúde pública na Capital. O curso, ofertado pelo Ministério da Saúde, tem o município como um polo descentralizado para a formação de novas turmas.

Ao todo, foram mais de 200 horas de curso desde o mês de setembro, sendo realizadas oficinas e atividades de campo diretamente no local de serviço do profissional em treinamento. Anteriormente a essa primeira turma, havia somente 20 profissionais capacitados na identificação, resposta rápida e comunicação problemas de saúde pública.

Farmacêutica da atenção básica em saúde, Bárbara Medeiros não tinha nenhuma experiência em vigilância em saúde, e relata a diferença que o curso fará no seu trabalho diário.

“Os principais executores do ciclo estão nas unidades notificadoras, as unidades de saúde. Enquanto atenção básica, o curso me abriu uma porta, que eu desconhecia que existia, principalmente por ser farmacêutica, não somos muito utilizados para esse tipo de serviço, de identificar uma doença de notificação compulsória e enviar a ficha devidamente preenchida”.

Ela ainda lembra que a partir de agora também consegue aplicar os conhecimentos adquiridos no curso na rotina de atendimentos na unidade de saúde, transformando essas informações em números que podem ser acompanhados pela coordenadoria de vigilância epidemiológica.

Divulgação PMCG

Polo descentralizado

Esta é a primeira turma que conclui o EpiSUS fundamental no polo descentralizado de Campo Grande. Anteriormente, havia a necessidade dos profissionais se deslocarem a outras cidades, como o Rio de Janeiro, por exemplo, para serem capacitados.

Com a portaria do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde estima que sejam abertas, a partir do ano que vem, pelo menos duas turmas de 30 profissionais por ano. Nesta turma estavam presentes profissionais de hospitais e de diversas áreas da rede pública de saúde do município.

Por PMCG