Petrobras apresenta iniciativas para descarbonização e mitigação de riscos hídricos

A CNI participou da Conferência com uma delegação recorde de empresários, que buscam discutir soluções para um futuro mais sustentável

A última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, que terminou em 13 de dezembro, visa abrir espaço para uma economia de descarbonização e redução das emissões de gases que causam o aquecimento global para os próximos anos. Para isso, a Conferência reafirmou o compromisso dos países com a meta estabelecida no Acordo de Paris, que propõe impedir que a temperatura global aumente além de 1,5º até o final do século.

A Petrobras passou pelo estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apresentou suas iniciativas para descarbonização, aproveitando as oportunidades que a economia verde tem proporcionado. A multinacional no setor de óleo e gás também participou de um dos painéis realizados no evento. Nele, a Petrobras compartilhou sua experiência em gerenciamento de riscos relacionados à gestão de mitigação dos riscos hídricos, com foco especial na escassez de água. Além disso, discutiu os instrumentos utilizados na gestão da água e o compromisso de redução de 40% de captação de água doce até 2030, reconhecidos pelo índice Dow Jones.

O gerente de projetos ambientais da Petrobras, Gregório Araújo, destacou que a solução baseada na natureza está na estratégia da multinacional. “A Petrobras tem 70 anos, há 40 anos ela investe em projetos socioambientais, há 20 em projetos de floresta e há 10 ela estabeleceu o programa Petrobras Socioambiental, que de forma regular, em parceria com a sociedade civil, estabelece editais públicos para seleção de projetos socioambientais focados em conservação e fortalecimento de bacias hidrográficas”, pontuou Araújo.

De acordo com ele, o programa também inclui a promoção da sociobiodiversidade, a partir do modelo sustentável das florestas, educação ambiental e valorização cultural dos povos tradicionais que vivem na floresta. Em seguida, durante um painel dedicado às florestas, a Petrobras abordou a atuação conjunta de cinco projetos de destaque apoiados por ela em áreas como a Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga. A ideia foi destacar como uma abordagem integrada pode desempenhar um papel “fundamental” no enfrentamento de desafios nas diferentes temáticas abordadas.

Foto Canva Studio

Além disso, a gerente do Imaflora, Isabel Garcia Drigo, explicou o projeto Florestas de Valor, que veio da parceria da organização com a Petrobras. “Nosso objetivo é fortalecer as cadeias da sociobiodiversidade nesses locais, fortalecer os negócios comunitários e fomentar a restauração florestal produtiva. Então tem um objetivo na restauração que é com espécies que vão gerar alguma renda, combinada com uma melhoria nos processos, nos modelos de agricultura.”

Drigo ainda destacou a agricultura e pecuária regenerativas, que respeitam os recursos naturais e aplicam as melhores práticas descritas na ciência agronômica brasileira, principalmente no que diz respeito à qualidade do solo. Dessa forma, ela aponta que é esperado que o projeto proporcione geração de renda a partir dessas atividades com redução dos impactos e mudanças climáticas.

A CNI participou da COP28 com uma delegação recorde de empresários, que buscam discutir soluções para um futuro mais sustentável.

Fonte: Brasil 61