AUTORIDADES ARGENTINAS ANUNCIAM QUE NUVEM DE GAFANHOTOS SE DISTANCIA DO BRASIL

Nuvem de gafanhotos se afasta do Brasil Foto: Gerhard G. por Pixabay

Depois três operações no último final de semana para eliminar as nuvens de gafanhotos na Argentina, autoridades sanitárias daquele país constataram que a praga está em direção ao Rio Paraná, no oeste da província de Corrientes, e se distancia do Brasil e do Uruguai.

“Após controles focados no domingo, um céu limpo e temperaturas próximas a 20º C foram suficientes para o movimento para o oeste. Mais uma vez se aproxima do Rio Paraná, afastando-se do Brasil e Paraguai”, afirmou na manhã desta segunda-feira (29/6) o engenheiro agrônomo e chefe do Programa Nacional de Gafanhotos do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), Hector Emilio Medina. “Sem localização precisa, a nuvem cruzou a rota 23 por volta das 14h”, completou o engenheiro, ficando entre as cidades de Sauce e Esquina.

No começo da última semana, os gafanhotos estavam a 250 quilômetros da fronteira com o Brasil, mas têm avançando rapidamente. Neste domingo (28/11), a praga foi encontrada pelas autoridades fitossanitárias do país vizinho em uma propriedade na cidade de Curuzú Cuatiá, em Corrientes, a mais de 100 quilômetros com o Brasil, onde foi realizada uma nova ação para conter a propagação e o deslocamento do inseto.

No sábado (27/6), o Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola do Brasil (Sindag) informou que 15% da nuvem havia sido eliminada depois de o país vizinho coordenar um primeiro ataque aos insetos, de acordo com informações vindas da Argentina. Mesmo assim, técnicos mantiveram o monitoramento constante. O assentamento das pragas em solo tem facilitado o uso de químicos para o combate às pragas.
Ao chegarem no local, funcionários do Senasa observaram que boa parte da população de gafanhotos havia sido eliminada após a operação de combate realizada no sábado pela manhã. Foi a segunda ação coordenada para dizimar os insetos. A primeira ocorreu no entardecer de sexta-feira.

Fonte: Globo Rural