Carlos Eduardo Rodrigues organiza a ida de uma equipe na próxima semana a Canoas (RS)
A Suprova (Superintendência de Política Integradas de Proteção da Vida Animal), vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), recebeu na segunda-feira (6) um pedido de ajuda do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, especificamente do Departamento de Defesa e Proteção da Vida Animal, para auxiliar no resgate de animais vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
O superintendente Carlos Eduardo Rodrigues organiza a ida de uma equipe para a próxima semana a Canoas (RS), para levar doações e efetuar resgates de animais. Ele convoca toda a população de Campo Grande para efetuar doações de alimentos, cobertores e materiais de primeiros socorros aos animais.
“Nós precisamos de toda a ajuda para que a gente consiga disseminar a mensagem que nós estamos descendo e do que pediram para a gente levar. Eles precisam de alimentos para animais de todos os tipos, não só cachorro e gato, para equinos, bovinos, não tem alimento para esses animais, as pessoas estão mandando só para cães e gatos. E porque que nós estamos descendo para lá? Não estão resgatando animais mais, são muito poucas pessoas que estão resgatando animais. Então o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, especificamente o Departamento de Defesa e Proteção da Vida Animal, conduzido pela diretora Vanessa Negrini, entrou em contato conosco e solicitou ajuda”.
Na segunda-feira (6), foi montado o grupo Força Tarefa de Resgate Técnico de Animais de Mato Grosso do Sul, composto por várias entidades governamentais, lideradas pelo Gretap – Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal – que envolve o Cras, Secretaria do Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e diversos outros.
“Eles que vão para a linha de resgate e também nós conseguimos dois barcos pelo Cras, nós vamos levar barcos a motor para ajudar na intensificação do resgate desses animais. Nós estamos organizando para ir na próxima semana, mas tudo depende das doações que nós vamos receber. De toda forma, a organização já está feita, e nós já estamos com uma pré-data para a semana que vem. A partir da semana que vem, pessoal da Secretaria de Meio Ambiente nos indicou que vai vir uma massa de ar muito fria e continuar as chuvas, então é importante essas doações que a gente arrecade o máximo possível, obviamente de alimentos, mas também cobertores para os animais, colchonetes, tudo o que for voltado a abrigo para poder a gente levar casinha, caminha para eles, a dificuldade é que não tem luz e eles estão úmidos então a gente pede toalhas para secá-los”.
É essencial que o pedido de ajuda chegue ao maior número de pessoas, para conseguir maior doação.
“Hoje nosso pedido enquanto Superintendência é que a gente consiga chegar essa mensagem às pessoas, porque tem uma mobilização muito grande pelos humanos, mas todas as vidas importam. Então nós precisamos também, enquanto Superintendência de Bem-Estar Animal, cuidar dessa parte. Nós vamos unir forças com o Ministério do Meio Ambiente e o Departamento de Bem-Estar Animal lá do Rio Grande do Sul, que nós já estamos em contato também”, enfatiza Carlos.
Para quem quiser ajudar, os postos de coleta são todas as lojas do Maranata Pet Shop, do Dog in Box, na própria Superintendência de Política Integradas de Proteção da Vida Animal, que fica no andar térreo do Memorial da Cultura e da Cidadania, e na portaria da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
“Nos ajudem a divulgar para que a gente possa arrecadar o máximo de perecíveis, alimentação e agasalhos para que a gente possa destinar para estes animais que estão sofrendo. Cavalos, coelhos, gado, é o maior problema deles hoje, porque as pessoas geralmente mandam ração para cachorro e gato, mas lá eles têm esse problema, porque a região que foi atingida é uma região rural, muitos sítios, os porcos e galinhas já morreram todos, porque eles não nadam, então os que ficaram foram os cavalos, os gados e coelhos que foram resgatados também. A gente precisa de feno, ração para gado, ração para cavalo, medicamentos para eles, porque muitos foram feridos, o que tiver de primeiros socorros para animais, a gente precisa disso”, finaliza o superintendente.
Por Karina Lima/SETESC – GovMS