Para as futuras gerações

Sustentabilidade no ambiente de trabalho: pequenas ações em favor do meio ambiente

“Não há dúvida de que precisamos promover uma reflexão sobre os atuais padrões de produção e consumo se quisermos satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. ”Essa afirmação é do coordenador do Comitê Estadual de Desburocratização e chefe da Assessoria de Sustentabilidade e Desburocratização da SAD, Lusival Pereira dos Santos, sobre a sustentabilidade.

O servidor conta que a pauta sustentabilidade entrou em sua vida quando tinha 20 anos e ainda era estudante universitário do curso de Ciências na década de 1970. Na época, o tema proteção do meio ambiente ganhou força com a I Conferência de Estocolmo, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“A sustentabilidade ganhou uma nova dimensão na minha carreira profissional mais recentemente, agora como valor estratégico para governos, empresas e instituições, na busca do equilíbrio entre o suprimento das necessidades atuais e a preservação dos recursos naturais, sem comprometer o seu uso pelas gerações futuras. Assim, a sustentabilidade deve atender a quatro requisitos básicos, de forma a ser: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito”, destaca Lusival.

No âmbito da SAD, algumas ações já foram realizadas para reduzir os impactos ambientais, como: substituição dos copos descartáveis por modelos reutilizáveis, redução do consumo de água e de energia elétrica e troca dos equipamentos de ar-condicionado.

A SAD incentivou a substituição dos copos descartáveis por modelos reutilizáveis.

Outra ação de destaque foi a Política Estadual de Sustentabilidade, instituída pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul no dia 10 de novembro deste ano, que está fundamentada no tripé econômico, social e ambiental.

Sabendo a necessidade de desmitificar a ideia de que a Política Estadual de Sustentabilidade é apenas para reduzir gastos institucionais, o servidor avalia que desenvolvimento sustentável e a proteção ao meio ambiente são aspectos muito importantes.

“A Política recentemente instituída é muito mais abrangente e envolve cinco eixos: uso racional de recursos naturais e bens públicos, gestão adequada de resíduos sólidos, compras e licitações sustentáveis, sensibilização e capacitação socioambiental e qualidade de vida no trabalho e bem-estar social”, pontuou.

A sustentabilidade deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito

Como dito no início, as práticas de sustentabilidade são muito mais do que reduzir gastos; é garantir a nossa própria sobrevivência e das próximas gerações. Para Lusival é de suma importância que cada de um de nós seja um agente de mudança visando minimizar ou até mesmo eliminar os impactos ambientais em decorrência do nosso modo de vida.

“Com simples e pequenas ações diárias, começando nas nossas casas, como por exemplo, repensando hábitos, consumindo somente o necessário, aderindo à coleta seletiva de lixo e recursando produtos que prejudicam a saúde e o meio ambiente, poderemos promover a inserção dos valores da sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental na sociedade em que vivemos”, analisou.

Por Ana Letícia Gaúna, SAD – Governo de Mato Grosso do Sul