O sacrifício interestelar

Eles estão aqui?

Já me resta pouca ou quase nenhuma dúvida: os extraterrestres estão aqui e produzindo campanha de requalificação humana para as viagens interestelares.

Uma frase exposta dessa forma pode parecer algo de muito bom para a humanidade, porém sabemos que o equilíbrio foi a única coisa que nos trouxe até aqui, no século XXI, com capacidade de seguir muitos mais séculos no futuro.

Tudo começou quando fizeram a humanidade acreditar em especialização única e constante. O estudo apontou para uma única direção. Hoje vemos especialistas em tudo, detentores do conhecimento de uma matéria nos seus mínimos detalhes, capazes de discorrer sobre processos complexos e longos por horas e sem esquecer absolutamente nem uma vírgula.

two men standing in front of rocks
Foto por Jaxon Lott

As Universidades foram criadas, para como o nome sugere, universalizar o conhecimento. Hoje temos “especialistas” em várias áreas, mas verdadeiros ignorantes na vida. Não sabem cuidar de um filho, não conseguem se relacionar com pessoas que não seja na sua linha de interesse, e por se manterem específicos, não abstraem a informação e o conhecimento, colocando a ele na tal da universalidade que a escola que os ensinou propunha.

Mas isso não é tudo. A ignorância toma contornos nefastos na sociedade. O que estamos vendo é um emburrecimento por especificação. Seus méritos específicos estão transformando a sociedade, para que dentro da área proposta e assumida do indivíduo, ele venha a fazer sacrifícios inconcebíveis.

Para efeito de ilustração tenho que falar de uma explanação de alguns cientistas acerca da nossa capacidade de fazer viagens interestelares. Nesse material, publicado em vários meios de comunicação, cientistas apontam possibilidade e impedimentos da raça humana para empreender essa jornada universo afora. Mesmo com muitos argumentos favoráveis, ao final, e por uma extensa analise de um só ponto, vaticinam que viagem interestelar é impossível para a raça humana por conta dos custos envolvidos. Fazem um verdadeiro relatório e elencam todos os gastos já feitos desde a primeira tentativa vitoriosa quando os soviéticos enviaram ao espaço o primeiro satélite, o Sputinik.

Longe de provar a impossibilidade no intento embrionário humano da viagem interestelar, que requer redução dos custos materiais, humanos, tecnológicos, fora dessa equação os citados cientistas, não aponta como “dispensável” o lucro.

person in white face mask
Foto por Bermix Studio

Um feito dessa magnitude só pode ser concebido, e a historia humana nos aponta isso, com sacrifícios e desprendimento visionário. Toda grande realização da humanidade teve inicialmente levado em consideração os benefícios que a intenção original propunha. Os grandes saltos evolutivos produzido pela humanidade foram concebidos e realizados baseado na capacidade humana de se empenhar em conjunto, abstraindo interesses pessoais ou quiça lucro coletivo inicial, e no caso do lucro, projetá-los apenas para depois da conquista realizada.

Como forma de ilustrar isso podemos usar o descobrimento da América. Na sua primeira viagem não podemos deixar dúvida alguma acerca do desprendimento de seus realizadores, e o sacrifício máximo apontando a conquista como único interesse válido e vigente do feito.

O reinventar humano é uma capacidade nata da raça. Converge, no intuito da sobrevivência, as necessidades em fator mínimo para a obtenção do exito no fazer. Reduz-se comida, sono, prazeres e colocam-se a disposição das vicissitudes para a realização do projeto.

Tendo dito isso, já até distante da proposta inicial, “O sacrifício interestelar”, temos que analisar onde os extraterrestres se encaixam na equação.

Imaginando que os “Ets” são de uma ou mais raças intelectual e tecnologicamente superioras às nossas, sabendo que temos a capacidade intrinseca de fazer, eles estão focado apenas no entendimento da nossa raça na necessidade de fazer.

Nesse sentido pondo as condições naturais encontradas pelos alienígenas em nosso planeta. Ficção à parte, alguns teóricos do “contato imediato”, o que produziu interesse nos habitantes do espaço profundo, foi a nossa capacidade de manipulação da energia atômica. Isso foi um sinalizador de que eles poderiam estabelecer contato com a nossa raça, e a partir dai, contruir uma cultura espacial e galática.

Esse sinalizador é tão claro que ficou marcado na nossa história. Desde Copérnico e Galileu, o espaço é um sonho de toda a humanidade, mas depois do domínio da energia atômica virou realidade palpável. Na mesma época o da “bomba atômica” o mundo se viu, na era moderna, em contato, agora com visão científica da vida extraterrestre em nosso planeta. Entre o desenvolvimento da tecnologia, as bombas de Hiroshima e Nagasaki, muitos experimentos foram feitos com essa tecnologia, o “marco Japão”, que imaginamos ter sido o sinalizador galático de outras raças, é, na verdade, marco histórico humano terráqueo.

De lá pra cá, que não é um tempo assim tão extenso na historia da evolução da raça humana, estamos construindo, incessantemente os meios da viagem interestelar humana.

Antes de Nicola Tesla, não tendo tecnologia para comunicação espacial, nem sabíamos que as ondas de rádio podiam ir tão longe no estaço sideral. Hoje sabemos que as transmissões de rádio é a forma mais simples de comunicação no espaço/universo, porém também sabemos que para algumas distancia, esse sinal, não podera trazer resposta de quem originalmente o emitiu.

Os cientistas se detêm, pelo que já havia apontado no inicio desse texto, a especificação do conhecimento num único sentido, não existir captação de informação espacial inteligente capaz de provar a existencia de vida.

Nesse ponto, em análise absolutamente científica e provável, imaginemos, que os extraterrestres que hoje já estão no nosso planeta, tenha descoberto as ondas de rádio, como forma de comunicação, cinco séculos antes de nós, e de seu planeta enviado mensagens para nós. Imaginando que isso tenha acontecido, hoje, assim como já nem mais rádio temos, eles não os tenham e não puderam captar nossas mensagens.

Bomba atômica é o sinalizador espacial mais potente!

Hoje, sabemos que um motor atômico em espaçonaves nos dará velocidade maior nas viagens que possamos a vir fazer entre estrelas. Partindo desse pressuposto, imaginando que as ondas de rádio estavam a caminhos dos extraterrestres, que não tinha como captá-las pois já usavam outra tecnologia de comunicação no espaço, o disparo de uma arma nuclear na terra, seu sinal, que percorre cerca 200.000 km/h (sinal livre, uma espaçonave não atingiria mais que a metade dessa velocidade), teria ultrapassado o sinal de rádio e chegado muito antes aos nossos vizinhos galáticos.

space shuttle
Foto Bill Jelen

Forma de comunicação exitem muitas, a luz é a mais eficiente, porém no espaço não muito usada por ser unidirecional, as ondas de rádio e o “sinal atômico” são mais abrangentes.

A prova é que recentemente os cientistas desenvolveram a comunicação “fototeletransportável” de informação. Partindo da experiência de teletransporte quântico realizado entre Las Palmas e Tenerife nas Ilhas Canárias que recentemente foi testado em um equipamento espacial tendo resposta instantânea de recebimento de informação.

Portanto na equação homem/espaço/extrasterrestres, assim como lá na época do descobrimento da América, o que falta é a vontade de fazer sem objetivar o lucro imediato.

Aos poucos, e melhor apontando a pandemia, a ciência, 15 anos antes, sem objetivar lucro imediato, desenvolveu a tecnologia necessária para produção de uma vacina tão rápida jamais vista na história.

Seres de outros planetas estão interferindo no intelecto humano e mudando os objetivos, o poder do capital pelo lucro vem apontando com ele o efeito colateral da corrupção. Essa corrupção como efeito colateral impede a capacidade humana de realizar, e realizar feitos que apontem como marco evolutivo, de meros habitantes isolados num minúsculo planeta, com um sol amarelo de “meia vida” e sem domínio completo de sua energia gratuita, iremos para a exploração espacial e do conhecimento infinito, simplesmente baseado no desejo da evolução e da preservação da espécie.

Por Bizzi Sabir