Antes de arrumar as malas

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Foto Simon Migaj

Como será o futuro do turismo e as principais mudanças do ‘novo normal’

Como serão as viagens quando a pandemia do covid-19 for apenas um passado distante? Este tema foi um dos destaques da terceira edição do Barômetro Viajala, estudo latino-americano sobre tendências do turismo lançado anualmente pelo buscador de voos Viajala.com.br.

O estudo apontou quais serão as principais mudanças que poderemos ver no modo de viajar do “novo normal”, ou seja, do mundo pós-covid.

1. Aceleração da tecnologia

Para atender à demanda massiva de cancelamentos e alterações, as empresas turísticas aceleraram o desenvolvimento de suporte tecnológico. É possível que mais facilidades tecnológicas sejam “apressadas” no consumo de viagem devido ao covid, encurtando a burocracia e diminuindo as reclamações.

2. Flexibilidade a longo prazo

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Foto Nick Morales

As políticas mais flexíveis de trocas e cancelamentos podem perdurar para depois da pandemia. Ao menos é o que apontam algumas empresas aéreas americanas, segundo informações divulgadas pela rede americana CNBC.

Companhias aéreas como a American, a Delta e a United, que costumam cobrar cerca de US$200 em alterações de data em voos domésticos para viajantes que adquiriram as tarifas básicas, informaram que vão rever suas políticas de cobrança, ampliar o direito a alterações para mais classes tarifárias e permitir o adiantamento gratuito de voos.

“Entendemos que essa não vai ser a realidade de todas as empresas, mas é possível que algumas adotem políticas mais flexíveis e larguem com vantagem no pós-pandemia, tornando-se mais atrativas para o consumidor que a concorrência”, afirma Josian Chevallier, VP de vendas e co-fundador do Viajala.

3. Viagens sustentáveis

O turismo sustentável, que já vinha crescendo nos últimos anos, voltará a ser foco na retomada. Movimentos de fortalecimento de pequenos empreendedores locais tiveram ainda mais destaque durante a pandemia, devido ao evidente risco de quebra desses negócios.

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Foto Kinga Cichewicz

Experiências que tragam contato com comunidades locais, gastronomia afetiva e produtos artesanais também poderão ser privilegiadas na escolha.

4. Experiências exclusivas

Evitar aglomerações deve ser a lei até que boa parte da população esteja vacinada, o que deve levar, no mínimo, um ano. Com isso, saem de cena passeios lotados, praias abarrotadas, bate-volta de ônibus e se fortalecem as viagens de carro, as praias isoladas, os hotéis com pensão completa e experiências exclusivas de descanso e relaxamento. Os passeios privados dão mais autonomia e mais segurança ao viajante.

5. Mais viagens domésticas de natureza

Com a crise financeira, o desemprego, a alta das moedas estrangeiras e as restrições de entrada de brasileiros em outros países, a compra de viagens internacionais pode ser uma aposta arriscada nesse momento.

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Foto Ray Berry

Segundo uma pesquisa do Viajala feita com 3 mil usuários de diferentes países, a principal preocupação de 30% dos viajantes brasileiros entrevistados é a própria situação financeira quando a crise passar.

A tendência é que, em 2021, se busque mais por destinos nacionais, de praias, montanhas, cânions, serras e regiões ribeirinhas, locais que inspiram paz e tranquilidade.

Por Catraca Livre