Lançamento da Volkswagen chega em junho com 2.0 turbo
Quando o Volkswagen Polo 2022 foi apresentado no mês passado, a fabricante mostrou somente a versão normal do hatchback. Ficou faltando a variante esportiva Polo GTI, vendida somente na Europa e que foi inspiração para o nosso Polo GTS. Não teremos que esperar muito, pois a VW já divulga um teaser do hatch, dizendo que será revelado oficialmente em junho.
Definido pela fabricante como sendo “afiado, dinâmico e potente”, o novo Volkswagen Polo GTI seguirá a receita conhecida para os carros da sigla, com a linha vermelha na grade dianteira e alguns detalhes no mesmo tom no interior. Assim como o Golf GTI, utilizará o esquema de LED para iluminação diurna integrado à grade do para-choque, porém com apenas duas lâmpadas ao invés das cinco do hatch médio. Mesmo com a linha vermelha, o Polo manterá a faixa iluminada na parte inferior da entrada de ar.
A Volkswagen ainda não fala sobre a parte mecânica, esperando pela estreia oficial. A versão atual do carro utiliza um 2.0 turbo de quatro cilindros, que entrega 207 cv e 32,6 kgfm de torque. Até teve uma versão manual, mas acabou saindo de linha e agora é vendido somente com o automatizado DSG de dupla embreagem e 6 marchas. Os números de fábrica mostram que acelera de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos e tem velocidade máxima de 237 km/h.
Como é a versão mais cara do Polo, o GTI virá com todos os equipamentos disponíveis para as outras configurações. Em janeiro de 2018, a VW admitiu que a plataforma MQB-A0 aguentaria mais potência, mas não se comprometeu em criar uma opção mais rápida. O Polo R WRC Street da geração anterior continua a ser o modelo mais potente de fábrica, com 220 cv.
Apesar da renovação do Volkswagen Polo GTI na Europa, não devemos ver o carro por aqui, pois a fabricante deve apostar na reestilização do Polo GTS, equipado com o 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm. Como esta motorização é feita em São Carlos (SP), isso ajuda a manter o preço do hatch um pouco mais baixo do que se tivesse que importar o 2.0 TSI, além de pagar menos impostos e estar preparado para aceitar etanol.
Por Nicolas Tavares – Motor1