O HOSPEDEIRO

Na beira do rio Han moram Hie-bong e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du, tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo, filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um monstro surge no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. Com isso, os membros da família precisam enfrentar o monstro. (sinopse Google filmes)
Filme de impressionante bilheteria é o sinal modesto de que o cinema asiático fará na indústria cinematográfica. O hospedeiro (2006-2007BR, Correia do Sul) foi a estreia para o mundo do promissor Diretor Bong Joon-ho, 50.
Bong Joon-ho não brincou em serviço, como uma direção leve, explorando as características culturais de seu país, fez um misto de suspense, ficção e o humor, original, característico de seu povo.
Este ano, 2020, Joon-ho com “Parasita” emplacou de vez, e está mostrando a que veio, ganhando quatro Oscar, Melhor Filme, Melhor diretor, Melhor roteiro origina e Melhor Filme Estrangeiro, sendo o primeiro filme a ganhar o Oscar de Melhor Filme não sendo falado em inglês, o que lhe conferiu os dois Oscar na categoria. No caso de Oscar de Melhor Diretor, Bong ganhou, de nada mais, nada menos que de Quentin Tarantino e de Martin Scorcese. Carismático, depois de receber os prêmios pediu desculpa para o profissional que grava os nomes nas estatuetas por tê-lo feito gravar o mesmo em tantas, e ainda disse que, começaria beber, saindo da premiação, e só pararia no dia seguinte.
O filme é divertido, e servirá para quem não teve contato, ainda, como o cinema asiático, para se preparar para invasão que o cinema do oriente fará na indústria cinematográfica, e pelo ritmo, a invasão de Hollywood também.