Aproveite o feriado prolongado para conhecer e vivenciar a natureza e praticar a pesca esportiva em MS

As belezas da trilha do Morro do Ernesto em Campo Grande. Reprodução

Mato Grosso do Sul tem um leque de opções de lazer, seja na cidade ou no campo

Mais um feriado prolongado aguça o desejo das pessoas de saírem da rotina, esquecer o trabalho e outros compromissos, em busca do contato com a natureza, ar puro, aventura e prazer, em um momento de retomada de uma vida normal depois de uma pandemia que ainda não acabou, porém, com o controle imunológico, já permite a reaproximação e o reencontro.

Um dos principais destinos turísticos, Mato Grosso do Sul tem rios piscosos e cristalinos, cachoeiras radicais, escaladas em rochas, trilhas, cavernas, sítios arqueológicos, áreas de observação da fauna e flora, quilombolas, ciclismo ecológico, caminhadas contemplativas, city tour por monumentos e centros arquitetônicos históricos e até observação astronômica. Programa-se e caia na estrada, se não conhece o Estado consulte uma agência de turismo.

A pesca esportiva está em alta temporada. A legislação permite a captura e transporte de um exemplar adulto e cinco piranhas, mas a maioria dos amantes desse esporte emocionante hoje pratica o pesque-solte, estimulada pela política ambiental do Governo do Estado e pelo trade turístico. Os principais polos pesqueiros são: Coxim, Rochedo, Bonito (Águas de Miranda), Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho e Corumbá, na bacia do Rio Paraguai, e Três Lagoas, Aparecida do Taboado e Bataguassu, na bacia do Rio Paraná.

Parques da Capital

Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Foto Edemir Rodrigues

Além de uma excelente estrutura de hotéis, pousadas, ranchos e pesqueiros situada à beira dos rios, a pesca embarcada (barcos-hotéis) é um serviço que atrai milhares de pescadores, a maioria das regiões sul e sudeste do país. Esta modalidade é disponibilizada nas cidades de Coxim, Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho e Corumbá, com pacotes que variam de três a cinco dias, unindo a busca por grandes exemplares do pintado, jau e dourado (cuja captura e transporte estão proibidos por lei) a contemplação da exuberante fauna e flora do Pantanal.

Para quem reside em Campo Grande e não deseja viajar, o feriado é uma boa oportunidade para conhecer os ambientes naturais que a cidade mais arborizada do Brasil reserva a sua população e aos visitantes. O Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena, é uma excelente opção para visitação em família ou grupo de amigos. O lugar é uma das principais áreas para observação de aves, conta com vários equipamentos para caminhadas e passeios.

A Capital ainda oferece outros ambientes em potencial: Parque Estadual Matas do Segredo, Parque do Prosa, Parque dos Poderes (centro político-administrativo do Estado), Praça Itanhangá, Parque Ecológico do Sóter, Parque Airton Senna, Orla Morena, Lagoa Itatiaia e Horto Florestal, além de praças, museus e monumentos. A partir de maio, entrará em atividade o Bioparque Pantanal, megaempreendimento que abriga o maior aquário de água doce do mundo. 

Turismo de compras

A apenas 20 km de Campo Grande, Rochedinho é um polo de ecoturismo e esportes de aventura, destacando-se um atrativo de tirar o fôlego: o Morro do Ernesto, situado em uma fazenda. Mais à frente, o município de Rochedo (100 km da Capital), banhado pelo Rio Aquidauana, é um refúgio de pesca e ecoturismo, atividades diversas: boia-cross, canoagem, canionismo, camping, trekking, trilhas, ciclismo, escaladas e observação de aves.

A 130 km de Campo Grande, Aquidauana é considerada o Portal do Pantanal. Além de centenárias fazendas-hotéis dentro do bioma, desponta como destino de aventura na região de Piraputanga, onde o fácil acesso, com asfaltamento da estrada-parque (MS-450) pelo Governo do Estado, atrai novos empreendimentos (pousadas, pesqueiros e restaurantes) e visitantes. Situada entre a Serra de Maracaju e o Rio Aquidauana, Piraputanga é também polo de pesca.

Nicele fisgou peixe de 80 kg e 1,73 m. Foto MS Todo Dia

Mais a Oeste, Miranda e Corumbá, assim como Aquidauana, são destinos de pesca e ecoturismo no Pantanal. Cidades mais antigas do Estado, são banhadas pelos rios Miranda e Paraguai e outros afluentes. Pescaria e vivência com a natureza são os principais atrativos, com cavalgadas, safari fotográfico diurno e noturno, experiências com as comitivas de gado e observação de aves. Em Miranda, um dos atrativos é o Projeto Salobra, no homônimo rio cênico.

Corumbá, maior município do bioma, conta com um os centros históricos mais representativos do Brasil e realiza o melhor carnaval do interior, o qual este ano ocorrerá de 20 a 23 de abril com desfile das escolas de samba e blocos. A sudoeste da Capital (440 km), outra cidade pantaneira, Porto Murtinho, desponta também na pesca e ecoturismo. As duas cidades ficam na fronteira com a Bolívia e o Paraguai e, assim como Ponta Porã, se destacam no turismo de compras.

A região da Serra da Bodoquena, ao lado do Pantanal, é o destino mais procurado. No centro das atenções fica Bonito, eleito maior polo de ecoturismo do Brasil. Com mais de 50 atrativos, a cidade vem batendo recordes de visitantes desde a retomada do turismo, em agosto do ano passado. Integram o destino os municípios e Bodoquena e Jardim. Os principais passeios são as grutas, cachoeiras, trilhas e flutuações em rios de água cristalina e repletos de peixes.

Por SUBCOM- GovMS