Boletim Econômico de Campo Grande de julho foi divulgado nesta sexta-feira (29) pela Sidagro
O boletim é otimista quanto à consolidação do crescimento da economia nesta fase pós-pandemia, com a ativação de novos negócios e geração de empregos na Capital. Apresentado mensalmente, os dados são sobre a atividade econômica, mercado de trabalho, inflação e movimento do comércio exterior do município.
Os números apontam que a atividade econômica vem crescendo de forma consistente no primeiro semestre de 2022, o que se reflete na geração de novos postos de trabalho e de novas empresas. Desde o pico da pandemia de COVID-19 em julho de 2020 até hoje, Campo Grande já criou mais de 25 mil novos postos de emprego.
Para a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes os resultados de hoje são reflexo dos projetos e investimentos feitos na Capital. “Os números positivos são uma somatória de ações realizadas pelo poder executivo municipal, como as capacitações profissionais, melhorias na infraestrutura, e aceleração dos processos do Prodes. Além disso, o anúncio da implantação do parque tecnológico e da ativação das rotas de integração estimulam o setor”, afirma.
Recuperação Consistente
A atividade econômica prevista para o Brasil, para o ano de 2022, está estimada em 1,75% conforme último relatório Focus do Banco Central. Após sucessivas reduções, a estimativa de crescimento do PIB nacional vem subindo desde fevereiro. Para 2022, estimativas preliminares da Sidagro indicam que o PIB de Campo Grande deve crescer, em termos reais, próximo de 3,0%, a depender dos cenários nacional e internacional.
Nos últimos 12 meses, as atividades comerciais e de serviços do MS vêm apresentando crescimento superior a 8%. Cabe ressaltar que a atividade econômica de Campo Grande é bastante impactada pelo Estado do Mato Grosso do Sul, já que o PIB de Campo Grande é responsável por quase 40% do montante estadual de comércio e serviços.
Após registrar a criação de 1.185 vagas no mês de junho, o acumulado de 2022 atingiu a marca de 8.268 empregos formais gerados, sendo mais de 5,6 mil apenas no setor de serviços. No comércio, 1.276 novos postos de trabalho foram gerados. Indústria e construção criaram juntos mais 1,2 mil novos empregos.
Estes números demonstram a recuperação consistente da economia municipal, após o forte impacto gerado pela pandemia da COVID-19 a partir de março de 2020, o que ocasionou a perda de 2.602 postos de trabalho naquele ano. Em 2021, Campo Grande registrou mais de 13 mil novos postos de trabalho, um recorde para a capital.
“A criação de 26,4 mil postos de trabalho em Campo Grande do início da pandemia até hoje é uma prova que a economia da Capital suportou bem esse difícil período de dois anos, saindo robustecida para consolidar o crescimento socioeconômico”, disse Adelaido Vila, secretário da Sidagro.
Comércio Exterior
Em relação ao comércio exterior, também consta no Boletim dados nos últimos 12 meses, quando Campo Grande exportou e importou mais de US$ 1,168 bilhão de dólares, superando o recorde anterior de 2014. Os principais produtos exportados por Campo Grande no período foram carnes e miudezas comestíveis, resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e preparações alimentícias diversas.
Entre os principais produtos importados estão adubos (fertilizantes), combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas. Os principais destinos das exportações em junho foram Chile, Japão e Tailândia. Os principais fornecedores de Campo Grande no mês de maio foram Canadá (em decorrência do aumento das compras de fertilizantes), Estados Unidos e China.
Segundo José Eduardo Corrêa dos Santos, superintendente de Fomento à Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, “a atividade econômica aquecida e as boas perspectivas para o agronegócio também tem levado Campo Grande a bater recordes mensais em seu comércio internacional. Um dado relevante é que os principais parceiros comerciais do Município serão beneficiados com a consolidação da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) aumentando ainda mais a competitividade de nossas empresas”.
Por PMCG