Capacidade e conhecimento do agronegócio serão diferenciais para futuro governador

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Eduardo Riedel mostra visão de futuro e arrojo como marcas do próximo governo

O candidato ao Governo do Estado pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), Eduardo Riedel (PSDB), se destacou ao demonstrar, mais uma vez, seu amplo conhecimento sobre o agronegócio, área importantíssima na economia de Mato Grosso do Sul, durante o “debate” da CBN/Correio do Estado (seu adversário, Capitão Contar, faltou novamente). O questionamento sobre este importante setor foi feito pelo jornalista e colunista da área, Éder Campos.

Confira as perguntas e respostas do candidato sobre este tema que afeta diretamente o crescimento e o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul:

Éder Campos – O Mato Grosso do Sul passa por um momento muito interessante, quando se analisa a ocupação do nosso território, aumento de área cultivada com soja, mais de R$ 3 milhões e meio na safra 2019/2020, crescimento do eucalipto, cana-de-açúcar, milho, importante destacar o avanço da suinocultura, ovinocultura e piscicultura. Além do aumento do nível de tecnologia da pecuária de corte. Tudo isso coloca o Estado como grande produtor de proteína animal, com destaque para a qualidade da carne. Que oportunidades nós temos no Estado com esse crescimento? E quais as dificuldades que nós temos para que possamos crescer ainda mais?

Eduardo Riedel

É uma oportunidade de ouro, nós temos um território fantástico com dezoito milhões de hectares de pastagem, dez milhões em estágio de degradação e três pontos sete em estado severo. Esse em estágio severo nós vamos reverter rapidamente, seja com floresta plantada, seja com cana, com agricultura ou com pastagem mais produtiva. Está aí a chave da descarbonização da nossa economia, aliado à toda uma indústria 4.0 que gera toda a sua energia de biomassa, que tem em seus processos total cuidado com seus efluentes, nós vamos transformar Mato Grosso do Sul, até 2030, em um Estado Carbono Neutro. Nós falamos isso as vezes e as pessoas acham legal ou bacana, sem perceber a importância e a dimensão que isso tem, pois inclusive monetiza os produtores rurais, que as vezes estão pouco antenados nisso, mas a nossa agricultura é de altíssima tecnologia, com plantio direto, baixo nível de emissão e carbono, máquinas modernas atuando no campo, com processos extremamente conservacionistas. Reconheço que temos problemas em biomas específicos e que precisamos trabalhar fortemente para resolver isso, essas nossas ações precisam ser direcionadas para proteger o Pantanal, nossos rios, as matas ciliares, que aliás, a produção rural sul-mato-grossense garante essa preservação da reserva legal, das matas ciliares, da APP e nós estamos trabalhando fortemente para o ambiente de negócio gerado seja atrativo para o capital privado pagar o serviço ambiental, por isso a meta 2030. Nós temos que monetizar esse ativo que nós chamamos ambiental, isso garante a preservação e é um ciclo positivo.

Éder Campos – Comentou sobre as oportunidades e gostaria que falasse sobre as dificuldades. Também comentasse sobre os riscos que nós temos no cenário nacional, até aproveitando a sua condição de produtor rural com uma história de muito sucesso. Nós temos dois candidatos presidenciáveis, uma poiado pelo agronegócio e o outro não. Como é o cenário de Lula eleito, qual riscos nós corremos?

Foto Saul Schramm

Eduardo Riedel

A dificuldade do produtor rural hoje é do avanço das seguintes ações: infraestrutura e logística, comunicação, que é a conectividade estrutural e não a comunicação em si. São questões que em quatro anos eu tenho a convicção que posso entregar muito para diminuir essas dificuldades. Todos esses acessos que estão fazendo para esses bolsões de desenvolvimento, por asfalto, transforma o valor ativo do produtor, propriedade valia x vai valer dois xx, transforma a competitividade, o acesso, o custo de produção, isso é na veia do produtor.

Segunda pergunta, risco do cenário nacional, porque eu apoio à reeleição do presidente Bolsonaro, porque existe uma questão central e eu entendo todos os posicionamentos nesta história, que é o direito da propriedade. Nós temos sim que olhar a agricultura famílias, as comunidades indígenas, com respeito, carinho e realizar políticas públicas que deem a eles a capacidade de se desenvolver, seja pela regularização dos títulos na agricultura famílias, que a Tereza Cristina, nossa senadora agora e então ministra, tocou tão bem com o Presidente Bolsonaro, inserção de tecnologia, acesso ao mercado, infraestrutura. Agora quando temos um ambiente de promover a ilegalidade, eu não gostaria mais de ver isso e espero que isso não seja mais presente na nossa vida e no nosso Brasil.