Centrais querem a proteção dos trabalhadores das Lojas Americanas

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Empresas e empregos têm que ser preservados, disse José Lucas da Silva

As centrais sindicais unificadas em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, esta semana em São Paulo, discutiram o processo de recuperação judicial do Grupo Americanas e reforçaram a necessidade de garantia dos empregos e dos direitos dos mais de 44 mil trabalhadores diretos e de centenas de milhares de trabalhadores de toda a rede de fornecedores.

“Não podemos permitir que os trabalhadores, pais de família, tenham prejuízos por conta dos problemas que o gruo gerou no Brasil. É preciso garantir a manutenção de todos os seus direitos”, afirmou o coordenador regional da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, em Mato Grosso do Sul, José Lucas da Silva, presidente da Feintramag MS/MT.

Segundo ele, de acordo com nota divulgado pelas centrais (CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB e NCST) a atividade econômica, as empresas e os empregos têm que ser preservados independente das responsabilidades dos executivos, controladores e acionistas relevantes do Grupo Americanas, que ainda estão sendo apuradas.

José Lucas da Silva, coordenador da CSB-MS

Se os indícios de fraude forem provados, os culpados devem ser punidos, mas a empresa e os empregos precisam ser preservados.

Por esses motivos, as centrais solicitaram ao Ministro do Trabalho e Emprego que o Governo participe diretamente do processo com o objetivo de estabelecer diálogo tripartite e total transparência neste que é um dos maiores processos de recuperação empresarial do país.

Diante da gravidade do problema, as centrais sindicais unificadas convocam toda a sociedade para o ato no dia 03 de fevereiro (sexta-feira), às 10 horas, na Cinelândia no Rio de Janeiro (RJ).