Os desafios e vantagens da Arquitetura Ágil na era digital

Diante deste contexto, precisamos entender como ela está moldando o cenário atual

Na era digital em constante evolução, a arquitetura ágil emerge como uma abordagem revolucionária para impulsionar a inovação e a entrega contínua. Com a comunicação assíncrona e o uso de micro serviços, essa perspectiva desafia as limitações impostas pelas antigas práticas de compartilhamento de bancos de dados e bibliotecas. Diante deste contexto, precisamos explorar os desafios e vantagens da arquitetura ágil e como ela está moldando o cenário atual.

A arquitetura ágil na era digital se baseia na comunicação assíncrona, em que mensagens ou eventos conectam serviços por meio de protocolos eficientes, como o de publicação e assinatura. São diversos benefícios para as organizações ao longo de toda a cadeia, a exemplo de interações rápidas com base no retorno do cliente; experiências digitais para clientes e mercado; adaptação rápida às mudanças do mercado; transparência e responsabilidade; melhoria contínua e flexibilidade; redução de riscos e controle de custos; melhoria na comunicação e colaboração e aumento da confiança dos membros da equipe.

Essa abordagem rompe com as práticas antigas de compartilhamento de bancos de dados e bibliotecas, permitindo maior flexibilidade e independência entre os serviços. Uma das principais vantagens da arquitetura ágil é a liberdade na escolha das ferramentas e da stack de desenvolvimento. Sem restrições impostas por padrões tecnológicos obsoletos, a inovação ganha espaço para florescer. As equipes têm a autonomia de decidir quais ferramentas utilizar, resultando em uma entrega contínua mais eficiente e alinhada com as necessidades do negócio.

Foto Canva Studio

Além disso, os serviços podem ser testados e implantados de forma isolada, facilitando uma execução rápida e contínua. A capacidade de conteinerizar facilmente esses serviços contribui para agilizar ainda mais o processo de aplicação e permite uma escalabilidade mais eficiente.

No entanto, a decomposição de um domínio em serviços requer um profundo conhecimento dos fluxos de valor, para delimitar os domínios de negócio. A exposição de APIs eficientes e escaláveis é um desafio crucial nesse processo. Aqui é onde entra o “Domain-Driven Design” (DDD) de Eric Evans, uma abordagem amplamente adotada que oferece um conjunto de processos e práticas para modularização eficaz de sistemas complexos.

A arquitetura ágil está transformando a maneira como as empresas desenvolvem e entregam software na era digital. Ao romper com as práticas tradicionais, ela proporciona maior flexibilidade, autonomia e eficiência no processo de desenvolvimento. No entanto, é importante lembrar que não existe uma abordagem única para todos os casos. O conhecimento do contexto e a compreensão das necessidades do negócio são, mais do que nunca, os fatores críticos para o sucesso.

Fonte Adriano Tavares é Head de Agilidade da Framework Digital

Com larga experiência no mercado corporativo de TI, o profissional é ainda consultor, instrutor, palestrante e criador da comunidade The Roosters (http://theroosters.org).