O ensino profissionalizante como ferramenta de inclusão social

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No Brasil, diploma de nível médio técnico é obtido por apenas 8% dos estudantes

De acordo com uma pesquisa do Itaú Educação e Trabalho — “potenciais efeitos macroeconômicos com expansão da oferta pública de ensino médio técnico no Brasil” —, trabalhadores com cursos técnicos e profissionalizantes recebem, em média, um salário 32% maior do que aqueles que possuem apenas o ensino médio. O estudo explica que essas modalidades visam a preparação para o exercício de profissões e também aumentam as chances de ingressar no mercado de trabalho, reduzindo assim a desigualdade de rendimento entre os mais pobres e os mais ricos.

A pesquisa mostra, também, que triplicar as vagas do ensino médio técnico, por exemplo, traria como consequência um incremento de 2,32% no Produto Interno Bruto (PIB), gerado pela expansão de postos de trabalho e renda dos trabalhadores.

“Os cursos profissionalizantes também são uma ótima maneira de adquirir novas habilidades e conhecimentos, e podem ser uma excelente forma de entrar no mercado de trabalho, além de ser uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas a melhorar a sua vida e construir um futuro mais promissor”, explica Pedro Paixão, CEO da rede de escolas de ensino profissionalizante Ultra Cursos, que tem como alvo o público das classes C, D e E. 

Para quem está pensando em fazer um curso técnico ou profissionalizante, o CEO destaca alguns pontos importantes que precisam ser considerados:

Escolha um curso que seja relevante para suas habilidades e interesses

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É importante ter ciência das habilidades que o indivíduo possui antes de escolher qual caminho seguir. Anotar as habilidades em um papel e colocar ao lado as opções de cursos ajuda a escolher qual será a alternativa mais interessante para atender às expectativas profissionais. Isso tornará o curso mais agradável, aumentando as chances de ser bem-sucedido.

Fale com profissionais da área 

Outro ponto importante é estudar o futuro do mercado de trabalho. Dessa forma, é possível entender as perspectivas da profissão escolhida. Falar com profissionais da área também é um bom caminho para conseguir informações tanto sobre o curso quanto sobre o mercado de trabalho. Esses profissionais podem ajudar a entender como funciona o dia a dia da profissão e, assim, ajudar na análise se estão de acordo com os interesses da pessoa.

Pesquise o curso antes de se inscrever 

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O segundo passo após a escolha do curso é procurar e pesquisar bem as opções e valores de mercado. Há cursos que são no formato presencial, online ou híbrido, por isso é necessário avaliar e escolher um modelo que se encaixe na rotina da pessoa, evitando a evasão ou sobrecarga. É importante, também, verificar a grade curricular para entender quais as aptidões que serão desenvolvidas no decorrer da formação, além de verificar a infraestrutura oferecida e a qualificação profissional dos professores ministrantes.

“É legal verificar se a escola escolhida oferece benefícios para além do ensino. Por exemplo, na Ultra Cursos nos preocupamos em inserir nossos alunos no mercado de trabalho, então oferecemos uma série de benefícios para ajudá-los nessa trajetória, como orientação profissional, bolsas de estudos e estágios remunerados. Os alunos também têm acesso a diversos recursos, como materiais didáticos digitais, laboratórios, consultorias e curso de inglês”, comenta Paixão.

Planeje o futuro

Ter metas é crucial para a construção de uma carreira. O planejamento profissional levará a entender as possibilidades de desenvolvimento dentro da profissão, ajudando na tomada de decisões sobre o tipo de educação e treinamento necessários para se chegar ao objetivo. Planejar o futuro profissional pode aumentar a motivação, pois, dessa forma, há metas para as quais se esforçar. E conforme essas metas forem sendo atingidas, há um impulsionamento na realização e satisfação pessoal.

Por Raquel Dourado