Como a atividade física pode ajudar na qualidade de vida de idosos com Parkinson

Especialista aponta dicas para manter uma rotina saudável para os idosos acometidos pela doença

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial é acometida pelo Parkinson, doença que consiste em uma degeneração do sistema nervoso central, que é crônica e progressiva. Essa condição apresenta um sintoma muito característico: o tremor, que acarreta em um maior grau de dificuldade na realização de tarefas, comprometendo a autonomia do idoso. Os exercícios físicos podem ser grandes aliados para auxiliar no tratamento e promover melhor qualidade de vida para os acometidos pela doença.

Cada vez mais aceito como parte fundamental do tratamento, os exercícios podem incluir atividade aeróbica, treino de equilíbrio, alongamento e força.  “Antes de iniciar qualquer atividade é necessária uma avaliação, que deve ser feita por um especialista preparado para identificar condições clínicas que podem interferir na segurança e desempenho desse idoso”, afirma a coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, Janaína Rosa,  

Divulgação Home Angels

Além dos benefícios físicos, os exercícios auxiliam diretamente na saúde emocional dos idosos.  “A atividade física traz para esse assistido um estímulo a mais, que age diretamente em seu humor. Uma dica é priorizar atividades físicas feitas em grupo, pois essa é também uma oportunidade de manter um ciclo social ativo para esse idoso, já que interagir com outras pessoas pode servir como um estímulo mais para a constância das atividades”, ressalta.

“Para auxiliar a família nesse processo, Janaína afirma que o acompanhamento profissional pode ser um grande aliado. “O Parkinson traz alguns desafios diários e a presença de um cuidador de idosos capacitado contribui significativamente com os familiares e faz toda a diferença na rotina de cuidados. Por ser um profissional especializado, cabe a ele a responsabilidade pela administração correta dos medicamentos, assistência na locomoção, alimentação, acompanhamento dos exercícios e diversas outras atividades”, completa a coordenadora técnica”.

Por Jullia Nascimento