Data representa uma oportunidade para reconhecer a necessidade de acabar com a pobreza em todas as suas formas
Não teria data mais emblemática para inaugurar uma horta social do que o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Criado em 17 de outubro de 1987, a data representa uma oportunidade para reconhecer a necessidade de acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
A erradicação da pobreza segue sendo um dos principais desafios enfrentados pela humanidade, e por isso é o primeiro dos objetivos da Organização das Nações Unidas – ONU para 2030.
“A nossa gestão é comprometida com a erradicação da pobreza e tem trabalhado duro no combate deste problema que assola o mundo inteiro. Dentre as iniciativas que temos está o projeto Hortas Urbanas, desenvolvido pela Sidagro, que possibilita que as pessoas plantem seus próprios alimentos ou se beneficiem de hortas sociais, garantindo assim uma alimentação mais diversificada e saudável”, explica a prefeita Adriane Lopes.
A Horta do Cras Vida Nova, inclusive, foi um desafio que a prefeita Adriane Lopes propôs à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio durante o Ehma em Ação – Região Urbana do Segredo – no dia 31 de agosto – evento que integrou o Calendário de festividades de 124 anos de Campo Grande – para integrar o serviço de convivência do Centro de Referência.
Desde então, os servidores da Superintendência do Fomento ao Agronegócio, onde está inserido o projeto Hortas Urbanas, começaram a trabalhar para tornar a horta realidade. A Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) apoia em toda Campo Grande 209 hortas urbanas com mudas e adubos, sendo 167 com fins lucrativos e 42 sociais.
“As hortas com fins lucrativos recebem um primeiro apoio, com bandejas de mudas e adubos e depois seguem sozinhas. Já as hortas sociais recebem apoio constante da Sidagro, como é o caso das hortas em parcerias com a Secretaria de Assistência Social. De janeiro até setembro deste ano, entregamos mais de 20 mil mudas em 6 Cras e nas Uaifas I e II”, enumera o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Já se somarmos todas as doações feitas a projetos de hortas urbanas sociais os números sobem para 73.400 mudinhas e 10 toneladas de composto orgânico. Este composto é oriundo de outra parceria, com os restaurantes SESC Sabor e Arte, que transformam todo o resto de alimentos em adubo de primeiríssima qualidade.
Nelci Guimarães Soares, que é usuária dos serviços de convivência, diz que a horta é mais uma opção para ela e para a família. “Para mim, para todos nós aqui da comunidade essa horta é muito útil. É um alimento saudável, plantado aqui na nossa comunidade, e que traz muitos benefícios para todos. Aqui a gente garante parte do sacolão, verduras fresquinhas para pôr na nossa mesa”, diz Nelci.
Com este mesmo compromisso, a Prefeitura de Campo Grande, em parceria com o Governo Federal, tem atuado para acabar com a pobreza e a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular as que vivem em situação de vulnerabilidade, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
Somente em 2023, a Sidagro já garantiu a compra de 206.490 toneladas de alimentos, por meio do programa de aquisição de alimentos, do governo federal (PAA). São frutas, verduras e legumes comprados da agricultura familiar entregues para mais de 21 mil famílias que vivem em situação de insegurança alimentar.
Os alimentos são entregues por meio da SAS nas mais de 40 unidades que atendem 8,4 mil famílias e 55 unidades conveniadas que atendem 12,9 mil famílias, totalizando 95 unidades impactadas.
Por PMCG