“As 187 casas serão entregues até dezembro de 2024”, disse o diretor adjunto da EMHA, Claudio Marques
Na manhã desta sexta-feira (15), a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA), acompanhou cerca de 25 famílias que viviam na comunidade Mandela em uma visita à área do José Tavares, uma das regiões designadas para o reassentamento das 187 famílias da comunidade. Essa ação marca um passo crucial no processo de realocação dos moradores para a área, onde serão construídas as novas unidades habitacionais.
A visita teve como objetivo proporcionar às famílias uma visão mais tangível e pessoal do local que será em breve o lar de suas novas vidas, permitindo-lhes conhecer o espaço, os lotes e o bairro. Este momento de proximidade com a futura comunidade visa fortalecer os laços entre as famílias, o ambiente em que irão residir, e promover o sentimento de pertencimento desde o início do processo.
As obras, iniciadas na última segunda-feira (11), compreendem não apenas a construção das residências, mas também a instalação de redes de água, esgoto e energia, além do aterramento e nivelamento da área. As novas unidades habitacionais serão construídas por meio do Programa Credihabita, abrangendo todas as famílias afetadas, com previsão de conclusão em até 12 meses.
A prefeita Adriane Lopes ressaltou que a visita é extremamente positiva, pois mostrou de forma efetiva às famílias onde estão os seus terrenos e onde terão seus sonhos realizados. “Eles puderam conhecer os seus lotes e vislumbrar a construção desse sonho da casa própria. A administração de Campo Grande está empenhada na resolutividade, por isso, conseguimos em tempo bastante rápido essa solução para todas as 187 famílias do Mandela.”
“As 187 casas serão entregues até dezembro de 2024, mas acreditamos que em menos de oito meses todas as famílias já estejam ocupando as áreas. Além disso, a Prefeitura vai garantir a infraestrutura dessas áreas; o campo de futebol permanecerá para toda a comunidade, haverá pista de caminhada, instalação de iluminação e novas árvores serão plantadas, contribuindo para a urbanização do lote”, explicou o diretor-adjunto da Emha, Claudio Marques.
Atualmente, 65 das 80 famílias afetadas estão temporariamente acomodadas nas residências de familiares, enquanto as 15 restantes se encontram em abrigo na Escola Municipal Maestro João Corrêa Ribeiro. Este processo de realocação é crucial para assegurar o bem-estar e a segurança das famílias enquanto aguardam a liberação dos lotes e a conclusão das novas moradias.
A visita das famílias à área do José Tavares foi um momento de grande importância e significado. Ao testemunharem o início das obras e a materialização do projeto que garantirá um recomeço digno, as famílias expressaram sua felicidade e alívio.
Hanna Carolina Rodrigues, de 24 anos, é operadora de telemarketing, mora há três anos no Mandela e está ansiosa para se deslocar para a nova moradia. Feliz da vida, ela cita que o pior período já passou.
“É gratificante, e todos os anos de luta estão valendo a pena. Os terrenos são muito bonitos, vai ser maravilhoso morar aqui com minhas filhas Regina Adorvino, de 63 anos, afirma que mora há 8 anos no Mandela e a alegria é imensa, pois a filha e a neta irão morar com ela. “Gostei muito, é bem grande os terrenos e uma benção que Deus deu a nossa família e a de todas essas pessoas que vão morar aqui.” as de 2 e 6 anos. Estou muito ansiosa para ver o resultado final e feliz.”
Monique dos Santos Silva, de 18 anos, tem um bebê e após 2 anos morando no Mandela, disse que a sensação é maravilhosa.
Para Adrielly da Silva, de 31 anos, mãe de quatro crianças e moradora da comunidade do Mandela há 9 anos, o sonho da moradia digna está prestes a virar realidade. “Ainda não acordei do sonho, parece que estou dormindo, só vai cair a ficha na hora que estiver aqui dentro. Estão deixando a gente acompanhar todo o passo a passo da construção. Tantos anos esperando por um lar, um pedaço de uma terra digna, que a gente possa falar ‘isso é meu’”.
Lorraina Andrade, de 26 anos, ficou contente com a localização da área. “Eu gostei de visitar a área, a gente escuta falar, mas não tem muita noção. Eu fiquei feliz, é um lugar bom, não quero outra área não. Já estive aqui outras vezes, mas nunca imaginei que seria o meu novo lar”. A dona de casa é mãe de quatro crianças. “Dar uma vida digna para os meus filhos é tudo que eu mais quero”, finalizou, emocionada.
A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, continuará o trabalho ininterruptamente para garantir que todas as etapas do processo de reassentamento e construção sejam concluídas de maneira eficiente, proporcionando um novo começo promissor para todas as famílias.
Por PMCG