Flávio Bolsonaro é denunciado por “rachadinha” na Alerj
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ex-assessor dele, Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciadas à Justiça pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato, que é o uso de dinheiro público para fins pessoais. A acusação foi entregue pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
A denúncia foi encaminhada no dia 19 de outubro. No entanto, o desembargador que deveria relatar o caso estava de férias, e o sistema só redistribuiu o processo nesta 3ª feira (3,nov.2020). Ao assumir o caso, o magistrado decretou sigilo no processo. Por isso, a promotoria não divulgou mais detalhes sobre o caso.
Segundo os promotores, o congressista, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, cometeu os crimes quando era deputado estadual, no Rio de Janeiro. Investigações apontaram indícios de que ele praticava a chamada “rachadinha”, no gabinete que mantinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Eles dizem que o senador obrigava os funcionários comissionados a repassarem a ele parte dos salários que recebiam. Os supostos crimes aconteceram de 2007 a 2018.
Em nota, a defesa de Flávio Bolsonaro disse que a denúncia já era esperada e que a acusação “se mostra inviável”. Eis a íntegra:
“A denúncia já era esperada, mas não se sustenta. Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o Senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial. Todos os defeitos de forma e de fundo da denúncia serão pontuados e rebatidos em documento próprio, a ser protocolizado tão logo a defesa seja notificada para tanto”.
Por Poder 360
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